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Volta às aulas em SP: alunos e professores avaliam impactos da proibição do celular nas escolas

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Cartas, jogos de tabuleiro e relógio de pulso: alunos e professores fazem balanço da volta às aulas sem celular nas redes pública e privada de São Paulo.

Para conferir como a nova lei estadual está sendo implementada na prática, o DE visitou escolas em diferentes regiões na cidade de São Paulo. Professores e gestores estão confiantes nos impactos positivos da legislação.

A volta às aulas nas escolas de São Paulo tem contado com um desafio extra em 2025: a proibição do uso de aparelhos eletrônicos, especialmente celulares, durante toda a permanência no ambiente escolar, incluindo intervalos e aulas vagas.

Pela nova lei estadual, os eletrônicos só podem ser utilizados para atividades pedagógicas, quando solicitado pelos professores; por motivos de saúde, mediante comprovação médica; ou para garantir ibilidade e inclusão de estudantes com deficiência ou dificuldade de aprendizagem.

Na teoria, a medida só vale para os alunos. Contudo, os colégios da capital paulista têm orientado docentes e demais funcionários a também seguirem a regra, para servir de exemplo aos estudantes.

Para ver como a lei tem funcionado na prática, o DE visitou escolas públicas e privadas de São Paulo e conversou com alunos, professores e gestores sobre o início do ano letivo. De modo geral, os colégios estão investindo no diálogo e numa abordagem educativa sobre a legislação e o uso saudável dos eletrônicos para fazer valer a nova regra.

Professores e gestores relataram um cenário “surpreendentemente positivo” nos primeiros dias de aula. Apreensivos, eles temiam que alunos tivessem crises de ansiedade devido à falta de o aos aparelhos, o que ainda não se mostrou uma realidade. Os alunos entendem e já começaram a perceber os benefícios da proibição dentro de sala de aula, mas questionam a extensão da medida para os momentos de descanso, especialmente os mais novos, do 6º ao 9º ano, que não veem diferença entre interagir com os colegas por meio das telas e presencialmente.

Jogos de carta, de tabuleiro, livros e esportes têm ajudado na distração durante os intervalos. Por isso, as escolas planejam aumentar a oferta de atividades. Alguns estudantes relatam tédio, enquanto outros já quebram a cabeça para planejar novos atempos. Os alunos sentem falta de ver a hora no celular, mesmo havendo sinais sonoros para indicar as trocas de aula. Com isso, alguns investiram em relógios de pulso (sem o à internet), enquanto outros se uniram para pedir que suas escolas instalem relógios com visor eletrônico dentro das salas de aula.

Como bons questionadores, os estudantes enchem os professores de pergunta e tentam argumentar sobre os aspectos que veem como positivos e negativos na lei. Ana Clara, de 12 anos, acha a lei boa para o horário da aula, mas pesada para o recreio. Os alunos se sentem mais livres do impulso de pegar o celular, o que contribui para uma maior atenção nas aulas. Daniel, de 13 anos, sente falta de olhar a hora no celular, mas segue as regras impostas pelo pai. Júlia, de 16 anos, destaca que agora os alunos são influenciados a perguntar aos professores, quebrando a barreira da vergonha. Haciel, de 12 anos, acha chato não ter o celular nos intervalos, pois possibilita interação e diversão com os amigos.

O estado de São Paulo possui, desde 2007, uma lei que proíbe o uso de telefones celulares nos estabelecimentos de ensino durante o horário de aulas. A nova legislação busca reforçar a anterior, ampliando a proibição também para os períodos de descanso. O projeto de lei que resultou na nova legislação trazia dados de estudos internacionais que relacionavam o uso excessivo do celular a prejuízos na saúde mental e nas habilidades de crianças e adolescentes.

Para alguns gestores educacionais, impor um limite para a utilização dos aparelhos se tornou ainda mais necessário depois da pandemia, quando os celulares se tornaram parte da rotina escolar e da vida de muitos estudantes. As secretarias estadual e municipal de educação emitiram instruções para as redes públicas de ensino sobre a proibição do uso de celulares. Na rede privada, os colégios ficaram responsáveis por estabelecer suas normas, em conformidade com a lei.

Para alguns professores, já há uma mudança notável na postura dos alunos nas aulas. Estão mais participativos e tranquilos. A tecnologia ainda tem um papel importante no aprendizado dos estudantes, mas é possível encontrar um meio-termo para seu uso adequado. Mesmo com o recente início do semestre, professores e gestores estão confiantes na implementação da nova lei e acreditam que será benéfica aos alunos, dentro e fora das salas de aula.

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