Segundo as investigações da Polícia Civil, Baltazar David, de 41 anos, praticou o crime na tentativa de procurar drogas. Para conseguir a liberdade ficou condicionado que o homem não pode mudar de endereço e ficou obrigado a se apresentar ao Fórum sempre que chamado.
Ao Ministério Público Baltazar contou a mesma versão dada à Polícia. O homem reforçou que o incêndio foi acidental. Assim a Defensoria pública pediu o relaxamento da prisão e “o Ministério Público se manifestou favorável a liberdade”, explicou a Defensoria.
A partir de Agora o homem responderá o processo em liberdade e, caso não consiga contratar um advogado particular, a Defensoria Pública continua o assistindo no caso.
O incêndio no elevado da T-63 aconteceu por volta das 5h da manhã do dia 15 de junho. As chamas comprometeram grande parte do viaduto. O delegado que investiga o caso disse que Baltazar informou que a droga que ele procurava caiu dentro de um buraco e para conseguir iluminar o espaço teria colocado fogo nas placas.
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Ainda no último sábado (16), a Prefeitura de Goiânia começou a retirar as cerca de 60 placas do elevado que foram danificadas pelo incêndio. A informação do prefeito Rogério Cruz é que a estrutura do viaduto possui 600 placas que agora serão substituídas por obras de arte urbana.
O local onde foi registrado o incêndio é um ponto movimentado do trânsito de Goiânia. Por enquanto o viaduto e a trincheira continuam interditados e a Avenida t-63, em seu nível inferior segue liberada para tráfego nos dois sentidos da pista.