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Santa Dica de Goiás: a figura histórica e mística que marcou o imaginário popular e desafiou o tempo, completando 120 anos de legado em 2025.

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Santa Dica de Goiás, uma figura histórica e mística que transcendeu o tempo e marcou o imaginário popular por curar enfermos, participar de revoluções políticas e criar um povoado, denominado Lagolândia. Benedita Cipriano Gomes, conhecida como Santa Dica, foi protagonista de uma vida repleta de eventos marcantes e surpreendentes, completando 120 anos de legado em 2025.

Desde o seu nascimento em 13 de abril de 1905, na fazenda Mozondó, Dica viveu situações extraordinárias, sendo considerada morta por diversas vezes – um fenômeno atribuído hoje à catalepsia. Sua história foi registrada em documentários, filmes e livros, como “Santa Dica: História e Encantamentos”, escrito pela historiadora Waldetes Aparecida Rezende, que se dedicou a desvendar os mistérios em torno da mulher mística.

Dica, embora nunca tenha se intitulado como santa, foi reconhecida assim pelo povo de forma popular. Entre curas, conversas com ‘anjos’ e guias espirituais, como Rainha Silvéria e José Gregório, Dica conquistou seguidores e enfrentou desafios políticos, tornando-se uma figura emblemática de resistência e devoção.

Em 1925, Dica teve papel de destaque na agem da Coluna Prestes por Goiás e enfrentou o evento conhecido como “Dia do Fogo”, no qual seu povoado foi atacado por militares e jagunços. Mesmo diante de adversidades, ela se manteve firme e acabou se envolvendo em movimentos revolucionários, como a Revolução de 1932, onde comandou um exército e alcançou influência política.

O legado de Dica se estende à criação do povoado de Lagolândia, hoje um distrito emancipado, fruto de sua influência política e espiritual. Ela promovia festas, cerimônias religiosas e incentivava a educação na região, deixando marcas profundas na comunidade. Seu corpo repousa em um túmulo na praça do povoado, onde visitantes prestam homenagens e recordam sua trajetória.

Apesar de seus feitos e importância histórica, a memória de Dica ainda enfrenta resistências por parte da igreja e do governo, que relutam em reconhecer sua influência e participação política. Familiares, seguidores e historiadores lutam para manter viva a história de uma mulher à frente de seu tempo, que deixou um legado de cura, devoção e revolução que ecoa até os dias atuais.

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