Ceni elogia atuação do Bahia contra o Inter e lamenta empate: “Vou inconformado
para casa”
Treinador tricolor diz que faltou ao time “matar” jogo na Fonte Nova
O empate em 1 a 1
[https://ge.globo.com/ba/futebol/libertadores/jogo/03-04-2025/bahia-internacional.ghtml]
com o Internacional
[https://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/internacional/], na Casa de
Apostas Arena Fonte Nova, não foi o resultado dos sonhos de Rogério Ceni para o
Bahia [https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/bahia/] na estreia da
fase de grupos da Libertadores. O Esquadrão saiu na frente com Jean Lucas, mas
cedeu o empate minutos depois. Na avaliação do técnico tricolor, o time produziu
o suficiente para vencer [assista aos melhores momentos no vídeo abaixo].
Bahia 1 x 1 Internacional | Melhores momentos | 1ª Rodada | CONMEBOL
Libertadores 2025 [https://s01.video.glbimg.com/x240/13488476.jpg]
Bahia 1 x 1 Internacional | Melhores momentos | 1ª Rodada | CONMEBOL
Libertadores 2025
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> “Vou inconformado para casa hoje”, afirmou Rogério Ceni.
– Se a gente jogar da maneira que a gente jogou hoje todos os jogos, a gente vai
estar brigando por essa vaga. É um grupo pesado. É muito satisfatório o que
fizemos hoje. A superioridade, controle de jogo, finalizações, nós merecíamos
sair vitoriosos hoje. Mas cada jogo começa do zero – completou o treinador.
1 de 2 Rogério Ceni em entrevista coletiva após Bahia 1 x 1 Inter — Foto: Rafael
Teles / DE
Rogério Ceni em entrevista coletiva após Bahia 1 x 1 Inter — Foto: Rafael Teles
/ DE
Em meio aos elogios ao time, Rogério Ceni reconheceu que o resultado em casa não
foi bom para o Bahia e projetou que a classificação agora a pelos jogos como
visitante. O treinador também lembrou do empate com o Corinthians pelo
Campeonato Brasileiro, que teve roteiro parecido no último fim de semana.
– Em matéria de evolução e ideia de jogo me satisfaz muito. A maneira que
desfrutamos o futebol é o que me deixa…Viver é melhor que sonhar. Agora, em
matéria de resultado tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Libertadores não
são bons resultados. Mas se a gente jogar 80% disso fora de casa vamos conseguir
recuperar esses pontos – disse Rogério.
– Em matéria de pontuação impacta porque sabemos que é difícil conquistar
triunfos fora de casa. Mas em matéria de atuação dá confiança. Vamos ter que
achar pontos fora de casa. O que a gente apresentou hoje mostra que é possível
trazer pontos. Vamos tentar trazer pontos contra o Nacional porque temos dois
jogos em casa. Antes temos um jogo importante contra o Santos – completou o
treinador.
2 de 2 Bahia x Inter Libertadores Fonte Nova Roger Machado — Foto: Ricardo
Duarte / Internacional
Bahia x Inter Libertadores Fonte Nova Roger Machado — Foto: Ricardo Duarte /
Internacional
O treinador também voltou a falar sobre a escolha de Ronaldo como titular e o
gol sofrido pela equipe.
– Todos saem felizes pelo que o time produziu, mas saem tristes pelo resultado.
O lance do gol origina de um lateral, que gira e volta. Um chute bem dado de
fora da área, e no rebote sai o gol. Tem que olhar com mais calma. Lamento
porque fizemos um grande jogo hoje, assim como contra o Corinthians. A
Libertadores é tiro curto e não pode estar feliz e satisfeito com esse ponto
hoje.
– A escolha [por Ronaldo] é porque ele é um profissional, veio contratado.
Marcos Felipe teve jogos, Danilo teve jogos. – resumiu.
O próximo compromisso do Bahia pela Libertadores
[https://ge.globo.com/futebol/libertadores/]será contra o Nacional, no Uruguai,
em jogo marcado para a próxima quarta-feira. Antes, o Tricolor visita o Santos
pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro
[https://ge.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/]. A partida na Vila Belmiro
vai ser disputada às 20h30 deste domingo (horário de Brasília).
CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA COLETIVA DE ROGÉRIO CENI:
Gols sofridos
– No jogo do Ceará estávamos muito cansados. Os gols foram frutos do que não
conseguimos manter o ritmo. Contra o Corinthians, resultou em uma única
oportunidade de gol em cruzamento bem executado. Hoje jogamos contra uma grande
equipe e dominamos na maior parte do tempo. Falta matar o jogo, fazer o segundo
gol. Aí vai fazer o adversário desanimar. O Inter é um time de transição, com
laterais que atacam muito. E com boas trocas. Cometemos alguns erros bobos de
es simples. Fizemos até coisas complexas de forma boa. Eles tiveram duas
oportunidades. Mas Libertadores é isso. Jogar contra time de qualidade é outra
coisa. Jogamos melhor contra o Corinthians, melhor contra o Inter. O ambiente de
Libertadores é outro.
Sonho na Libertadores
– Às vezes você tem que tomar cuidado. Nós, hoje, não conseguimos segurar o
resultado. Mas a gente vive algo bom. Vou inconformado para a minha casa, mas
feliz com os meus jogadores pelo que produziram. Não vou deixar de me orgulhar.
Jogamos com posse, aguerridos. Fator casa é preponderante na Libertadores. Sobre
o resultado, frustrante. Sobre o que produziram, muito legal.
Escolha por Willian José
– Preferi soltar mais o Juba. O Willian iria entrar no lugar do Lucho, mas
depois achei que seria melhor ter dois caras de área. Isso além do cansaço. A
função que Ademir e Pulga fazem é a mais cansativa. Se jogar com dois velocistas
vamos morrer. Para manter sempre a velocidade por um lado, a gente preferiu
fazer o ataque com um lateral de um lado e um ponta do outro.
Evolução
– Em matéria de evolução e ideia de jogo me satisfaz muito. A maneira que
desfrutamos o futebol é o que me deixa…Viver é melhor que sonhar. Agora, em
matéria de resultado tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Libertadores não
são bons resultados. Mas se a gente jogar 80% disso fora de casa vamos conseguir
recuperar esses pontos.
Último terço
– Último terço do campo é a parte mais difícil de jogar. Jogar na primeira linha
é tranquilo, no meio. E aí você tem que ter mais sensibilidade no último e.
Tem que estar com frieza e capacidade de finalização. Nós precisamos melhorar
individualmente porque, coletivamente, é um jogo bem feito.
Planejamento para os próximos jogos
– Não tem altitude [contra o Nacional], não precisa ir mais cedo. Trabalhamos
amanhã e sexta aqui. Brasileiro é o que sabemos que vai até dezembro. É o que
temos que dar atenção. Vamos fazer um time para jogar de igual com o Santos. E
depois pensamos no Nacional. Só depois do Nacional voltamos para Salvador. Nossa
folga fica para quinta-feira que vem. Vamos jogar com o melhor tive que
tivermos.
Três zagueiros
– Gabriel sofreu lesão na panturrilha e deve ficar fora as próximas quatro
semanas. Uma pena, principalmente para jogo fora de casa. Para hoje preferimos
correr risco da bola aérea e ter jogadores por dentro e por fora. Não temos
muito de onde tirar altura. Temos o Erick e o Willian. Fora isso, os jogadores
estão em uma área mais periférica. É até um defeito nosso em constituição de
elenco. Esse ano mudamos a maneira de jogar e temos istrado bem essa
situação. Temos o David, o Rezende, o Willian e o Erick.
Meio de campo reforçado
– Eles contra-atacam bem, têm cinco jogadores rápidos. A ideia de jogo foi que
se nós fossemos para a transição não teríamos o meio-campo que dominasse. A
escolha foi para o Cauly para evitar essa transição do Inter. Fez jogos assim
contra o Grêmio. Pensamos em ter mais a bola. Infelizmente cedemos o gol na reta
final do jogo.
