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Programa ‘Bem Cuidar’ é ampliado para saúde de educadores no Paraná; após mortes de professoras em escolas

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Paraná anuncia ampliação de programa para saúde de educadores; em seis dias,
duas professoras morreram durante expediente

Desde 2022, o programa Bem Cuidar atendeu mais de 10 mil servidores, segundo a
Secretaria da Educação.

1 de 2 Paraná anuncia ampliação de programa ‘Bem Cuidar’, voltado para a saúde
de educadores — Foto: Lucas Fermin/Seed

Paraná anuncia ampliação de programa ‘Bem Cuidar’, voltado para a saúde de
educadores — Foto: Lucas Fermin/Seed

A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) anunciou nesta sexta-feira (6) a
ampliação do programa Bem Cuidar, que oferece atendimento psicológico e
psiquiátrico para servidores da rede estadual de ensino por meio de uma
plataforma de teleconsultas.

Segundo a Seed, um novo protocolo deverá promover atendimentos aos professores
em todos os municípios, com realização de exames de rotina. A secretaria
informou que será implementado um 0800 para acolhimento psicológico e
orientações. Além disso, a Seed afirmou que a rede estadual de ensino conta com
203 psicólogos lotados nos Núcleos Regionais de Educação, atendendo estudantes e
servidores.

Desde 2022, quando foi criado, o programa Bem Cuidar atendeu mais de 10 mil
servidores, segundo a Secretaria da Educação. “A iniciativa vai redobrar os
cuidados e a atenção à saúde física e mental dos profissionais da educação. A
Secretaria reafirma seu compromisso e preocupação com uma educação humanizada e
segura”, afirma a Seed.

O anúncio foi feito após duas professoras morrerem durante o expediente em
escolas estaduais, em um intervalo de seis dias. Leia mais a seguir.

MORTES EM ESCOLAS

2 de 2 Silvaneide Monteiro Andrade e Rosane Maria Bobato eram professoras da
rede pública e morreram durante expediente. — Foto: APP-Sindicato

Silvaneide Monteiro Andrade e Rosane Maria Bobato eram professoras da rede
pública e morreram durante expediente. — Foto: APP-Sindicato

Na sexta-feira (30), a professora Silvaneide Monteiro Andrade morreu durante o
expediente no Colégio Estadual Jayme Canet, em Curitiba.

Segundo a APP-Sindicato, que representa os professores e funcionários das
escolas do Paraná, ela sofreu um infarto. Silvaneide chegou a ser socorrida pelo
serviço médico, mas não resistiu e morreu no local.

Seis dias depois, na tarde de quinta-feira (5), a professora Rosane Maria Bobato
morreu, também durante o expediente, no Colégio Estadual Santa Gemma Galgani, na
capital paranaense.

O sindicato informou que Bobato se sentiu mal em sala de aula, foi para a
coordenação, onde foi acolhida, mas morreu no local.

A APP-Sindicato disse, por meio de nota, que lamenta profundamente a morte das
professoras e informou que dirigentes do sindicato foram até as escolas para
entender as circunstâncias dos falecimentos e prestar apoio e solidariedade aos
familiares e à comunidade escolar.

“Ambos os casos levantaram um debate nacional relacionado com as condições de
trabalho e o adoecimento dos professores que atuam na rede estadual de ensino do
Paraná. A APP-Sindicato tem denunciado o modelo de gestão do ensino implementado
pela Secretaria da Educação e o governo Ratinho Jr., baseado em metas absurdas
de interação em plataformas educacionais, pressão e assédio”, diz a nota enviada
pela APP Sindicato.

Procurada pelo DE, a Secretaria Estadual de Educação disse, por meio de nota,
que os desafios relacionados à saúde mental e emocional são parte de uma
realidade nacional, e não exclusiva do estado. E afirmou que “além das ações
estruturantes, a Secretaria também promove regularmente palestras, rodas de
conversa e atividades educativas sobre saúde mental nas escolas da rede, como
parte do trabalho de sensibilização, prevenção e acolhimento à comunidade
escolar, cumprindo com a legislação vigente”.

Sobre as metas relacionadas às plataformas digitais adotadas pelo Governo
Estadual, a secretaria afirmou que os recursos são pensados para otimizar o
tempo dos educadores e permitir que eles se concentrem na mediação pedagógica,
reduzindo a sobrecarga com tarefas operacionais. “É importante esclarecer que o
uso das plataformas digitais é facultativo e tem caráter de apoio pedagógico,
não sendo uma exigência obrigatória”, afirma a Seed.

“A SEED-PR entende o momento delicado vivido por toda a rede e reitera sua
postura de escuta ativa, transparência e respeito a cada educador. A valorização
da carreira docente é uma prioridade da atual gestão, que se traduz não apenas
em palavras, mas em ações efetivas voltadas ao cuidado, ao reconhecimento e ao
apoio contínuo aos profissionais que constroem, todos os dias, a educação
pública do Paraná”, afirma a Secretaria Estadual de Educação, por meio de nota.

ESPECIALISTA APONTA NECESSIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Everton Grison, que pesquisa o impacto psicológico dos desafios da docência,
aponta a necessidade da construção de políticas públicas
para além do Bem Cuidar.

“Um aplicativo de marcação de consultas não é representação de política pública.
Política pública exige bem mais do que isso. Exige esforço político, exige
legislação de amparo e organização e esforço, vontade política para fazê-lo”,
defende.

No Paraná, a Lei nº 14.992, sancionada em 2006, prevê a criação do Programa
Estadual de Saúde Mental Preventiva, direcionado para professores da rede
pública estadual com o objetivo de prevenção do adoecimento dos docentes. No
entanto, o programa nunca foi criado.

Em 2019 educadores aram a criar comissões de saúde nas escolas estaduais,
com o objetivo de mapear o desgaste mental entre os professores e trabalhar o
cuidado com a saúde mental.

A ação, realizada em mais de 100 colégios do Paraná, estudava a condição de
trabalho dos profissionais, além de fazer a análise das circunstâncias efetivas
do ambiente em que os docentes atuavam. As comissões apontavam as situações que
colocavam a saúde do trabalhador em risco, por meio dos relatos dos professores.

Relembre a série ‘Além do 29 de abril’, que traça um panorama da educação no
Paraná:
*”O policial que virou professor após presenciar violência contra educadores em 1988 e protestou ao lado deles em 2015
* Professora levou flores para o protesto e voltou para casa com restos de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha
* Dez anos depois, feridos estão com ações de indenização congeladas enquanto STF avalia o caso

O policial que virou educador após presenciar violência contra professores

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