Carille revela que defensores do Vasco pediram oxigênio na altitude
Cruzmaltino cedeu empate ao Melgar pela Sul-Americana após abrir vantagem de 3 a 1
Após o empate amargo contra o Melgar na estreia pela Sul-Americana nesta quarta-feira (2), o técnico Fábio Carille acredita que a altitude afetou a performance dos jogadores do Vasco.
Em Arequipa, a 2.335m de altitude, o Vasco chegou a abrir vantagem de 3 a 1 no placar, mas levou o empate aos 45 minutos do segundo tempo, sofrendo com a bola aérea. Carille revelou que jogadores chegaram a pedir oxigênio durante a partida.
“Pelas circunstâncias do jogo fica amarg, estava 3 a 1 e fazendo um jogo inteligente até então, pelas dificuldade que é jogar aqui. […] Não é uma desculpa, mas é a verdade, no intervalo muitos jogadores pedindo oxigênio, só da linha defensiva três, só o João (Victor) não pedindo. Outros jogadores no intervalo (disseram) ‘só aguento mais 10, 15 minutos'”, afirmou o técnico.
Carille creditou à dificuldade física na altitude o recuo do Vasco na partida e disse que o ponto conquistado deve ser comemorado.
“A gente começou a se desfazer da bola, viemos para trás e não conseguimos sair. Jogadores sentindo câimbra. Isso não é desculpa. Em cima das circunstâncias temos que comemorar esse um ponto, mas eu sei que com um pouquinho mais de atenção poderíamos estar levando três pontos daqui”, disse.
O Vasco agora segue direto para São Paulo, onde enfrenta o Corinthians, no sábado (5), às 18h30 (de Brasília), pela segunda rodada do Brasileirão.
O próximo compromisso pela Copa Sul-Americana será na terça-feira seguinte (8), em São Januário, contra a Academia Puerto Cabello, da Venezuela.
